Fotografias com autoria de Kevin Carter-
Edição e texto Renan C. Mancuso
Edição e texto Renan C. Mancuso
Kevin Carter um fotógrafo jornalista Sul Africano, tirou a fotografia que eu considero como ter sido uma das mais comoventes, entre tantas que testemunharam e testemunham o lado triste na história da humanidade.
A criança fotografada, não se sabe qual foi seu destino, mas provavelmente a morte e quanto a Kevin, pagou com sua própria vida pelo legado de ter tido a coragem de mostrar ao mundo, um dos retratos mais tristes da morte de crianças pela fome e descaso. O que jamais precisaria existir.
Em 1993 o Sudão era arrasado por uma guerra civil e a fome
assolava o pais. Kevin Carter, um foto jornalista Sul Africano que em 1993,
juntamente como outros fotógrafos, viajou para o Sudão com uma missão das
Nações Unidas. Quando chegaram ao sudeste do pais, em 11 de Março de 1993, a
missão parou em um local onde seriam distribuídos alguns alimentos. Kevin e
outro foto jornalista português, chamado João Silva, saíram nos arredores para
tirar algumas fotos. Várias crianças famintas estavam no chão, os pais haviam se afastado para buscar comida nos
caminhões da ONU, então naquele momento as crianças estavam sozinhas. Silva e
Kevin tiraram várias fotos foi nesse momento que um abutre se aproximou de uma
das crianças e então Kevin tirou a foto aproximadamente a uns 10 metros de
distância. A foto foi vendida para o Jornal The New York Times e foi publicada
pela primeira vez em 26 de Março de 1993. Em 1994 Carter Ganhou um Prêmio Pulitzer
pela fotografia de sua autoria, que retratava a fome no Sudão. Kevin Carter
sofreu muitas críticas pela autoria dessa fotografia. Pouco tempo depois, em 27
de Julho de 1994, na cidade de Joanesburgo em uma região onde ele costumava
brincar quando criança, Kevin Carter se suicidou aos 33 anos de idade. Deixou
uma nota de suicídio que dizia: "Estou deprimido...sem telefone...dinheiro
para o aluguel... dinheiro para sustentar as crianças...dinheiro para as
dívidas...dinheiro! Estou assombrado pelas vívidas memórias, de mortes e
cadáveres, raiva e dor...de morrer de fome ou de crianças feridas, de loucos
com dedos no gatilho, muitas vezes policiais, carrascos assassinos...eu tinha
que ter ido com Ken Oosterbroek (seu colega fotógrafo que havia morrido há pouco
tempo), se eu tivesse a mesma sorte!